Neste livro polémico e muito discutido internacionalmente, Axelle Kabou procura abordar as sociedades e as mentalidades africanas, para arriscar duas hipóteses fundamentais:
• E se a recusa do desenvolvimento fosse ainda hoje a ideologia mais bem partilhada na Africa negra?
• E se o desenvolvimento fosse visto, a todos os níveis, como estando assente em diktats pós-coloniais mal suportados por sociedades já de si fragilizadas pela história?
Esta obra surge como um contributo e, ao mesmo tempo, um reforço de todo o pensamento que vise investigar as causas dos infortúnios do continente africano no seu seio, tendo três objectivos:
• Mostrar por que razão a recusa do desenvolvimento não é reconhecida.
• Demonstrar os seus mecanismos ideológicos.
• Evidenciar as fontes em que as consciências africanas pós-independentistas se abastecem.
Introdução
Primeira parte
Porquê o subdesenvolvimento? Respostas lacunares.
I. A África não se quer desenvolver
1. A vontade africana de desenvolvimento: um mito coriáceo
2. Para uma reabilitação da noção de subdesenvolvimento
3. Porquê o subdesenvolvimento? Respostas lacunares
II. Os pára-ventos da recusa do progresso
1. Uma proliferação de respostas
2. Pequena galeria de retratos
3. Missão civilizadora e sensibilidades sentidas
4. Inferioridade, superioridade: um debate muito actual
5. Excluindo o comércio de escravos e a colonização, o que há de novo?
III. Os terceiro mundistas
1. Um mau processo
2. Uma teoria económica de liberação
3. Terceiro mundismo e espírito crítico em África
IV. A desforra de Sexta-feira
1. Um mau processo
2. Babel e Sexta-feira procuram um homem novo
3. O terceiro mundismo imundo
V. Os liberais
1. Em direcção a uma síntese liberal?
2. A África abandonada
3. A África face ao “regresso do liberalismo”
4. Para uma leitura auto-centrada das causas do
subdesenvolvimento da África
Segunda parte
A recusa do desenvolvimento.
VI. Descrição de uma ideologia parasitária
1. Um mau processo
2. A terceira herança cultural da África
VII. “A coisa do Branco”
VIII. Tráfico negreiro e colonização: leituras infantis
1. Complexo de persecução e direito ao isolamento
2. Complexo de devaneio histórico e direito à inércia
IX. O direito à diferença
O preço do particularismo
X. Neonegrismo e persistência do subdesenvolvimento
Africanidade ou anti-ocidentalismo?
XI. Reabilitação ou lobotomia?
O pretexto de alienação cultural
XII. A africanização
1. A desforra do herói resistente
2. A mestiçagem cultural: uma passagem obrigatória?
XIII. Suicídio económico: manual de instruções
1. Do totalitarismo tradicional ao totalitarismo tradicionalista
2. A gestão negro-africana
3. O novo rosto do tráfico negreiro
4. Os estragos da economia de “afeição”
Terceira parte
Para o advento de uma África descomplexada.
XIV. Kimonos, samurais e cultura técnica de massa
As lições de uma tentativa de colonização falhada
XV. Em direcção a uma revolução sócioeconómica?
Quando o trabalho e o dinheiro se tornam raros...
XVI. Algumas boas razões para não salvar a OUA
1. Nada esperar da OUA
2. A cegueira das elites africanas
3. Basta de “progressistas” e de “moderados”
4. Desilusão e falta de escrúpulos
5. Boas razões para não salvar a OUA
Conclusão: Fim do jogo
Pessoal
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